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Quando em desgraça aos olhos da Fortuna sigo
desprezado pelos homens, e minha sorte choro,
praguejo contra os céus insensíveis, deploro
meu destino, e em protesto inútil me maldigo.
E invejo os ricos, e, num momento,
desejo também ter prazeres, alegrias,
tudo o que à alma traz contentamento
e de amizades enche o passar dos dias...
Mas quando estou assim desolado, e penso em ti,
tal como a cotovia ao raiar da madrugada,
canto hinos à espera do sol do novo dia,
e me sinto feliz, e sou rico talvez,
pois a lembrança de teu amor é tão encantada
que nem quero mais trocar meu Destino e nem invejo os reis!

"Willian Shakespeare"

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